quinta-feira, 19 de julho de 2012


JÚLIO OLIVAR E A MANGABEIROLOGIA...
O dublê de secretário da educação, Júlio Olivar, graduado  em colunismo social em Vilhena e pós-graduado em mangabeirologia no atual governo, parece mesmo ter vontade de levar a educação rondoniense para o buraco, pois além dele mesmo, que nem terminou o ensino médio, resolveu encher a educação de pessoas leigas para fazer a “revolução” prometida na educação de Rondônia.
Embora a legislação exija concurso  para o ingresso nas carreiras do serviço público, o procedimento adotado por Olivar é outro: ele tem grande preferência pelo chamado “teste seletivo” e usa desse expediente para lotar as escolas de pessoas que ainda não terminaram a graduação. Isso ocorre em todos os setores das escolas, numa afronta evidente contra as leis vigentes. É óbvio que esta forma de contratar tem a finalidade de “selecionar” apenas quem ele quer na educação, sem se importar com a qualidade do ensino e sem valorizar as muitas pessoas portadoras de diploma de graduação em todo o estado.
Seguramente o dublê se secretário baseia-se no fato de que ele mesmo não possui formação alguma, como Mangabeira Unger, que também não tem absolutamente nada a ver com a educação, pois é graduado em direito. Partindo deste raciocínio, pode dizer tranqüilamente que Olivar é uma fruta ou um fruto da mangabeira, planta muito conhecida na região nordeste do Brasil, mas que também pode existir em outros estados, inclusive em Rondônia, ainda que não produza bons frutos. É importante que o leitor saiba, com clareza, a diferença entre fruta e fruto, para entender com precisão a ideia do texto.
Em todas as ocasiões que usa a imprensa, o dublê de secretário afirma com veemência que Rondônia será, num futuro próximo, referência em educação para outras unidades da federação, repetindo o discurso de seu chefe, como se soubesse mesmo o que diz. O grande problema não está apenas no fato de Júlio Olivar colocar em todas as escolas estudantes universitários no lugar de graduados, para atuarem como Orientadores, supervisores, professores e outras funções para as quais a legislação vigente exige graduação. A coisa ficará muito mais grave quando o governo adotar essas medidas em outros setores, colocando estudantes de medicina para atuarem como médicos, estudantes de direito para serem delegados, advogados, promotores ou juízes, entre outras situações analógicas. É uma pena que em nosso estado ainda não exista faculdade para graduar pessoas em colunismo social, profissão que Olivar conhece bem... Caso existisse, seria esse o pré-requisito para se tornar secretário da educação...
Como o dublê de secretário já determinou aos seus asseclas que façam uma investigação completa sobre mim, seguramente não vai gostar de saber que descobri sua verdadeira formação: MANGABEIRÓLOGO. E descobri sem fazer nenhum esforço, pois está muito evidente em seus atos. A mangabeirologia é a ciência que forma pessoas especializadas em fofocas, intrigas, discursos vazios e também para confeccionar dossiês sobre desafetos, além, é claro, de saberem encantar seus chefes com extrema facilidade, a ponto de permanecerem  muito tempo nas sinecuras, sem serem abalados por ninguém. Tem escolas do estado onde o dublê de secretário é até chamado de professor, mesmo que tenha abandonado a escola ainda no ensino médio... Isso é uma verdadeira revolução!!
É muito comum em textos  produzidos por pessoas do governo a denominação de “ex-ministro” para Mangabeira Unger, embora o intelectual da mangabeirologia não deva gostar muito de lembrar desse cargo, de onde foi defenestrado por razões óbvias, quando se envolveu numa série de problemas com inimigos do lulismo. Se Mangabeira possui uma sinecura no atual governo, então deveria ser aludido por tal posto... Ou será possível que os asseclas não possuem autorização para falar sobre o assunto. Afinal, qual é o cargo de Mangabeira Unger? Quem paga seus altos salários? Filantropia, com certeza, não é!!
Considerando que muitos dos ensinamentos que Júlio Olivar, o dublê de secretário da educação, tem hoje foram passados por Mangabeira, o cérebro da SEDUC, então qual seria o termo mais apropriado para denominar Olivar: FRUTO ou FRUTA da Mangabeira? Tenho dito!!

FRANCISCO XAVIER GOMES
Professor da Rede Estadual

quinta-feira, 12 de julho de 2012


MANGABEIRA UNGER, AO “PAULO FREIRE” DE RONDÔNIA...

Muitos professores da rede pública em Rondônia não sabem, mas, desde que o governador Confúcio Moura tomou posse, quem determina os destinos da educação em nosso estado é o “aloprado” Mangabeira Unger que, aliás, não entende absolutamente nada sobre o assunto e muito menos sobre as particularidades de Rondônia. Claro que isso não vai acabar bem!
Mangabeira chegou a Rondônia no começo de 2011, considerado por muita gente do governo como o “guru” de todas as áreas, embora seu currículo não tenha lá muita coisa. Qualquer pessoa que fizer uma pesquisa sobre o “renomado educador” vai perceber que Mangabeira fez curso de direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde nasceu, graduação que não habilita nenhuma pessoa para conhecer a Pedagogia e traçar metas educacionais para nenhum governo, sem nenhum demérito para as pessoas com formação na área jurídica, claro! Vale registrar que Mangabeira nunca foi nada na educação do estado do Rio de Janeiro, por não ter formação.
Entretanto, o governo de Rondônia insiste em acreditar que Mangabeira entende alguma coisa de educação e que vai salvar este setor em nosso estado. Puro delírio!! A única coisa que vem ocorrendo de forma sistemática é que o Estado paga, com muita regularidade, passagens para o “guru” de Rondônia viajar para onde bem entende. Apenas nos meses de abril, maio e junho deste ano, Mangabeira fez passeios no Japão, Alemanha, Estados Unidos, França e outros países e cidades da Europa, Ásia e América do Norte. Tudo pago pelo contribuinte de Rondônia e sem trazer nenhum benefício para o estado. Os documentos de autorização das viagens de Mangabeira estavam todos no Diário Oficial do Estado até pouco tempo atrás, mas estranhamente já não aparecem no diário. Estranho mesmo! Ninguém entende por que um governo tão sério omite dados como estes...
Após estas “viagens” todas, o “professor” Mangabeira esteve reunido recentemente com diretores de escolas, pedagogos da rede pública do estado ( mas eram pedagogos formados em pedagogia; não em direito na UFRJ), o colunista social Júlio Olivar, dublê de secretário da educação, entre outras autoridades do Governo da Cooperação. Em pauta a adoção do Sistema de Ensino Integral nas escolas públicas de Rondônia. Apesar das “viagens” do “professor” Mangabeira, ele parece não ter visitado escolas da Europa, pois o sistema de ensino que Mangabeira quer para o estado, que ele nem conhece, não existe em nenhum dos países onde ele esteve a passeio com o dinheiro dos rondonienses. Não existe na Europa, Ásia e América do Norte países onde a educação tenha sucesso com 40 ou 45 alunos em sala, com professores muito mal pagos e com Secretários de Educação  e “gurus” sem formação na área. Mangabeira fez o curso de direito, Júlio Olivar é colunista social e os professores de nosso estado nunca foram convidados para debater ensino integral, isso sem falar na estrutura das escolas.
Certamente, se o ilustre Paulo Freire, pedagogo de verdade, estivesse vivo, escreveria mais um livro. Este dedicado ao que Mangabeira Unger e Júlio Olivar farão com a educação de Rondônia:  A PEDAGOGIA DOS DELÍRIOS E DO DECLÍNIO...
Ninguém em sã consciência consegue acreditar que pessoas sem nenhuma formação na área teriam capacidade para desvendar os segredos e as soluções para os graves problemas educacionais de nosso estado. E o que mais entristece  é saber que muitos dos pedagogos de verdade aplaudiram entusiasmados os delírios do “aloprado” Mangabeira, como se ele fosse o próprio Paulo Freire, na reunião que foi feita para “inovar” a educação. Em matéria governista publicada na imprensa Mangabeira ainda declara que atualmente o sistema de educação é “decoreba”, prova de que ele não conhece mesmo nada sobre nossas escolas, é um incompetente e fala por “achismo”, como se soubesse das particularidades de nossas escolas. Duvido que este indivíduo tenha visitado algum dia uma escola de Rondônia. O único local que o “pedagogo” Mangabeira conhece nesse estado são os corredores do hotel de luxo onde fica em Porto Velho, sem pagar nenhum centavo, pois tudo que ele faz ali é pago com o dinheiro dos contribuintes de Rondônia.
Com esses desmandos todos, fica realmente muito complicado para o governador Confúcio Moura se livrar de seus críticos, como eu. Estes fatos é que levam o governo a fazer até nota de “desabafo” na imprensa, como se isso transformasse as pessoas em cegos, teleguiados e nefelibatas... Que qualidade poderá  ter a educação, conduzida  por pessoas com o gabarito de Mangabeira e Júlio Olivar? Paulo Freire explica!

FRANCISCO XAVIER GOMES
Professor da Rede Estadual