terça-feira, 1 de outubro de 2013

" PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES..."

“ PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES...”

As pessoas que gostam da  boa música,  com certeza, conhecem muito bem a canção de Geraldo Vandré cujo nome é o mesmo utilizado neste texto como epígrafe, embora seja numa situação bem diferente daquela de 1968, no ápice da ditadura, quando foi sucesso no Brasil, pela inteligência com que o artista compôs.
Ao aludir ao hino contra a ditadura, eu o faço para comentar sobre o processo impetrado contra mim pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Rondônia – SINTERO,  Manoel Rodrigues da Silva, agora devidamente citado em meu texto, fato que não ocorreu no artigo usado por ele para promover a ação.

Manoel Rodrigues da Silva  alega, numa petição muito mal feita por seu advogado, que sentiu sua “inabalável conduta” atingida pelo conteúdo do artigo publicado por mim, intitulado “ SINTERO: A ditadura da Educação...”, publicado em alguns jornais de Rondônia, sobre o final da greve ocorrida no primeiro semestre deste ano.
A mágoa do sindicalista Manoelzinho reside no fato de ver publicada a opinião que ele não queria: o presidente do sindicato, ferindo a regra do jogo, negociou sozinho o fim da greve, mas publicou nota na imprensa dizendo que mais de “60%” dos filiados decidiram. Mentira! Das 11 regionais que votaram, apenas 04 decidiram pelo fim do movimento, numa prova clara de que não queriam aceitar a situação, mas a democracia  de Manoelzinho e sua turma, imperou sobre a vontade soberana dos demais.

O presidente do SINTERO não teve, sequer, a dignidade de permitir que os servidores em greve discutissem com o governo a forma de reposição das aulas. Declarou na imprensa que cada escola se virasse, que cada escola resolvesse seu problema... Isso não é representação sindical; isto é omissão, peleguismo, falsidade, traição e covardia. A partir disso, o governo, que já declarou namorar a diretoria do sindicato, fez o que bem quis, impôs regras sem ouvir ninguém, sem permitir que fosse discutida a autonomia das escolas... Isso tudo mostra que o governo e a diretoria do SINTERO agiram em parceria e contra os filiados que pagam sua contribuição todos os meses. As aulas em dias de sábado ocorrem  por causa  da omissão de Manoelzinho.

Como não aceitei a traição promovida pela diretoria do SINTERO contra nós, manifestei minha opinião na imprensa, mostrando que aquilo era um absurdo e tenho certeza que todos os servidores em greve têm a mesma opinião que publiquei: fomos traídos, enganados exatamente pelas pessoas que foram eleitas para nos defender. Ora, se Manoelzinho não respeitou as  deliberações das regionais, que queriam a continuação do movimento, que nome temos para dar à atitude tomada por ele? Sinceramente, não vejo outro nome que não seja TRAIÇÃO, isso para ser eufemista...

Depois de tudo isso, Manoelzinho, usando a estrutura do SINTERO, resolveu promover uma ação judicial  contra mim, alegando que as críticas que foram publicadas na imprensa feriram sua “dignidade” e sua “inabalável conduta sindical”. Ainda bem que ele resolveu se juntar a um advogado muito incompetente, pois, qualquer pessoa que faça a leitura da petição, juntada no processo, vai perceber que o advogado do SINTERO, que está sendo pago com meu dinheiro para me processar, precisa urgente de uma atualização. Como o tal advogado tem ligação antiga com a  turma de Manoelzinho, pode estar aí a explicação para sermos tão mal representados.

Uma coisa é bem interessante nessa história toda: o artigo publicado por mim anteriormente não cita absolutamente nenhuma vez o nome do presidente do SINTERO. Se Manoelzinho vestiu a carapuça isso é problema dele, se ele negociou a greve sozinho, deveria ter a dignidade de explicar aos filiados, olhando nos olhos de cada um, qual foi o motivo da decisão que ele tomou. Agora, para separar as coisas, Manoelzinho deveria saber, e não sabe, nem seu advogado, que ele não tem legitimidade para me processar como pessoa, conforme está estabelecido na legislação vigente.

Além disso,não entendo por que ele resolve me processar como pessoa, usando a estrutura do SINTERO. Isso mostra que não há seriedade nas coisas que são feitas pela diretoria. Não há zelo pelo patrimônio dos filiados. Manoelzinho usou a estrutura do sindicato para se deslocar da capital até Cacoal com tudo que acha ter direito: carro de luxo, advogado (incompetente, mas trouxe), hospedagem, restaurante e  tudo mais... Por que Manoelzinho não usou essa estrutura, e aí seria legítimo, para visitar Cacoal no período da greve, para explicar sua decisão aos filiados?

Para finalizar, quero declarar que não tenho medo de intimidação de ninguém, não concordo com as atitudes do presidente do SINTERO e muito menos de seus assessores, considero a atitude tomada no fim da greve desonesta e canalha e vou seguir pensando assim. Como Manoelzinho está buscando aliados para sua eventual candidatura de deputado, em nome do SINTERO,  espero que não use, mais uma vez, os recursos sindicais de modo indevido... Quero ver se ele terá coragem de reunir os filiados de Cacoal para pedir votos, mesmo sem ter cumprido as coisas que prometeu quando era candidato a presidente do sindicato... A galera de  Cacoal cansou de suas mentiras, Manoelzinho... Tenho dito!

FRANCISCO  XAVIER GOMES

Professor da Rede Estadual

domingo, 18 de agosto de 2013

CONFÚCIO MOURA, ISABEL LUZ E A AULA DE MEDIOCRIDADE...



CONFÚCIO MOURA, ISABEL LUZ E AS AULAS DE MEDIOCRIDADE...

A greve dos trabalhadores da educação pode até não ter conseguido resolver os problemas que estavam na pauta, e que até hoje são motivo de muita indignação por parte dos servidores, mas deixou uma marca indelével na fracassada administração do PMDB de Confúcio Moura, para “coroar” os outros problemas que essa turma vem causando.
O discurso do confuso governador é o mesmo: todas as cidades que ele visita são o melhor lugar de Rondônia para viver, ele não perde a mania de dizer que vai construir escolas de referências no estado, porém seu frágil governo está acabando e até hoje tudo não passou de papo furado.
Vejamos: Confúcio visitou a Bahia. Voltou de lá dizendo que ia construir uma escola modelo em Porto-Velho, que seria referência para o país. Essa escola seria chamada “Anísio Teixeira”, para homenagear o educador homônimo. Até hoje não construiu! Confúcio visitou o colégio Militar de Brasília. Voltou dizendo que ia construir um igualzinho no distrito de Jaci - Paraná. O distrito até merece, dada a grande problemática social que pode ser constatada naquele lugar, mas ninguém entende por que o governador delira desse jeito. Quem conhece o Colégio Militar de Brasília sabe que isso é demagogia barata. O colégio da capital brasileira visitado pelo governador do PMDB tem cinema, restaurante, teatro, várias quadras cobertas e os professores que trabalham lá têm salários que estão perto dos R$ 10.000,00. Por causa dessas brincadeiras que esse governador não tem a confiança de parte significativa da população. Só quero ver quando Confúcio visitar um lupanar... O próprio partido do governador já cogita lançar outros nomes em seu lugar. Prova clara de que a incompetência do ex-prefeito de Ariquemes salta aos olhos!  Uma prova simples sobre a demagogia de Confúcio é o fato de que, desde o começo de seu governo, ele promete construir uma quadra na escola Bernardo Guimarães, em Cacoal. A escola atende cerca de dez bairros da cidade e não tem uma quadra. Prometer que vai construir uma escola modelo em Jaci é brincar com a cara dos alunos e pais de alunos de Cacoal e de muitos outros municípios com a mesma realidade.
Confúcio prometeu priorizar a educação. Tudo papo furado! Colocou na secretaria uma pessoa que nada entende do assunto e que atrapalha muito mais do que ele imagina. Com o alto salário e com as diárias sem limite que Isabel Luz tem, com certeza, vai deixar a secretaria para ser empresária, fazendeira ou quem sabe “boiadeira” em algum lugar bem longe da SEDUC, porque de educação ela não sabe nada. Nem vale a pena comentar sobre a secretária-adjunta, pois o próprio nome é muito significativo e cabe como uma luva: “marionete”... Piada pronta!
A equipe que atua na SEDUC com certeza é constituída por uma maioria de pessoas boas e competentes, como muitas que conheço, mas, infelizmente, as poucas pessoas que detêm o poder de decisão fazem cada absurdo que dá nojo.
Entre tantos excrementos já feitos pela cúpula da SEDUC, podemos citar o calendário impositivo de aulas de reposição, depois da greve que durou cerca de dois meses, por pura incompetência do governo, em centenas de escolas do estado os pais dos alunos compareceram em massa e opinaram para não haver aulas aos sábados. Todo mundo, menos Confúcio e Isabel, sabe que aula em dia de  sábado não tem absolutamente nenhum resultado positivo. Primeiro pela ausência de praticamente 70% dos alunos, porque, mais do que Confúcio e Isabel, os alunos sabem pensar com lógica. Esse papo furado de democracia nas escolas só existe no papel. Na grande maioria das escolas, os pais rejeitaram as aulas aos sábados, mas o governo impôs. Que democracia é essa que não respeita os pais dos alunos? Que governo é esse que distribui cartazes gigantes em todas as escolas, dizendo que as famílias precisam estar na escola, mas não aceita a opinião dessas famílias? Se os pais dos alunos não podem dar opinião sobre o calendário escolar, qual seria o papel dos pais neste governo do PMDB? Os pais seriam “marionetes”? Onde fica o direito dos alunos adventistas, que têm o direito de guardar a noite de sexta e dia de sábado? O PMDB de Confúcio pensou nesses alunos? Pensou nos professores e técnicos da mesma religião? Claro que não!
O calendário de aulas de reposição foi feito, pensando nas pessoas que ficam nos gabinetes da educação, que não produzem nada, mas que já marcaram suas viagens para janeiro... Esse é o governo da enganação! As aulas aos sábados servem apenas para contar os dias, mas não atendem as necessidades das pessoas que Confúcio prometeu priorizar. O governo de Confúcio é tão bagunçado que registra aulas que não aconteceram. Recentemente ele esteve em Ministro Andreazza para inaugurar uma passarela de cerca de 20 metros quadrados na escola da cidade.  Naquela tarde não houve aulas, mas todas estão registradas como se tivessem acontecido. Isso é priorizar a educação?
Os alunos e professores que estiveram em Ji-Paraná, nos jogos escolares nos últimos dias, sabem muito bem que Confúcio não os trata como prioridade. O serviço de transporte era tão precário que o micro-ônibus usado para transportar alunos nos jogos tem capacidade para cerca de 20 pessoas, mas andava na cidade com quase 80 alunos e professores dentro. Exemplo de desorganização! Talvez esse fato tenha impedido muitos alunos de alcançarem os índices dos quais precisavam para a fase nacional dos jogos. Duvido que SEDUC tenha pensando nisso!
Confúcio propõe tirar das escolas os guardas que trabalham atualmente. Ele quer colocar câmeras. Sinceramente me recuso a acreditar que “arrumaram” uma empresa para fornecer esse equipamento. Qualquer pessoa que sabe fazer contas percebe que o custo será muito maior... E a segurança das escolas será muito menor... Isso sem falar no problema social com tantas demissões! Pelo que se pode verificar, Confúcio Moura, Isabel Luz e o PMDB, ao terminarem esse desastroso governo, terão dado uma verdadeira aula... Uma aula de mediocridade... Tenho dito!


FRANCISCO XAVIER GOMES
Professor da Rede Estadual

sexta-feira, 12 de julho de 2013

SINTERO:   A DITADURA  DA   EDUCAÇÃO...

Há mais  de 20 anos, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Rondônia – SINTERO – “combate” todos os governantes que o estado já teve. Até aí, nada de mais! Porém, o fato é que todos os governantes deixaram o governo, mas foram raras, muito raras, as mudanças na diretoria do sindicato.

A diretoria do sindicato odiava Jorge Teixeira, odiava até Ângelo Angelim (que foi tampão antes da posse de Bengala), odiava Jerônimo Santana, odiava Osvaldo Piana, odiava Valdir Raupp, odiava José de Abreu Bianco, odiava Ivo Cassol e hoje odeia Confúcio Moura. Com exceção de Confúcio, que deixará o governo apenas em janeiro de 2015, todos os demais estão fora, uma vez que a sinecura de Ângelo Angelim não representa poder, apenas apadrinhamento, fato normal no PMDB dos Raupp. Todos esses políticos foram chamados de ditadores pelos dirigentes do SINTERO, embora o único ditador de verdade tenha sido Teixeirão. Os demais são apenas políticos sem nenhum compromisso com a educação e com todos os demais setores da administração.

O que não dá para entender é que os mesmos dirigentes que condenam a ditadura, a permanência de pessoas em determinados cargos, são os mesmos que estão há mais de duas décadas enganando os filiados do sindicato e pedindo mudanças. Engraçada essa forma de fazer sindicalismo. Os filiados não sabem qual é a verdadeira arrecadação do sindicato, não têm acesso às prestações de contas, nunca aprovaram as viagens internacionais dos dirigentes e nem podem usar os vários veículos comprados com a suada contribuição dos filiados.
É interessante observar que o SINTERO é um dos raros organismos que realiza eleição de diretoria ainda em urnas do século XIX, abrindo mão da urna eletrônica, utilizada por quem quer mais seriedade no processo eleitoral.

O cinismo dos dirigentes é tanto que eles chamam de democrática a eleição do SINTERO. Eles esquecem que o advogado que defende a diretoria atual, todos esses anos, faz campanha abertamente contra qualquer candidato que disputa contra seus protegidos, embora ele seja contratado para defender TODOS os filiados. Hélio Vieira chegou a usar vários  veículos de comunicação na campanha em 2011, para dizer que, se os atuais dirigentes perdessem, todos os benefícios já garantidos por lei não seriam concretizados.Segundo Hélio Vieira, somente sua chapa sabia defender os filiados. Muito estranho que Confúcio Moura queira colocar os professores em sala de aula no período de férias e Hélio Vieira não se manifeste.  Muito estranho que Confúcio não cumpra a Lei 680/12 e Hélio Vieira fique caladinho... Os milhares de reais arrecadados pelo sindicato são usados de forma criminosa apenas para financiar os atuais dirigentes, tornando as disputas sempre muito desiguais, desonestas e viciadas.

Como é do conhecimento de todos, as instituições necessitam mudar a forma de agir, sob pena de cair na mesmice, nos vícios administrativos, na corrupção, no crime organizado e outros problemas degenerativos dos princípios morais e éticos. Sem querer ofender o pessoal do crime organizado, podemos afirmar que o SINTERO é um organismo muito parecido, com a diferença de que no crime organizado de verdade há sinceridade, ética,  honestidade, respeito, decência, fidelidade aos membros e outros fundamentos necessários para a consolidação de qualquer organização...

O leitor pode se perguntar se a idéia é defender o crime organizado. Claro que não! Jamais! A finalidade aqui é dizer que o crime organizado é mais decente do que a atual diretoria do SINTERO, pois as traições promovidas pelos dirigentes deste sindicato, contra os filiados, tornaram-se uma rotina que se arrasta por anos seguidos. Até mesmo alguns dos raros dirigentes que não se envolvem com as falcatruas da Executiva dizem que as ações são criminosas.
Na gestão de Confúcio Moura, do PMDB, essa situação ficou muito pior, pois as primeiras medidas que Confúcio tomou depois de sua posse foi cooptar diversos dirigentes, através de agrados governamentais, incluindo-se aí cargos de primeiro escalão para cônjuges de diretores do sindicato, cargos de outros escalões para parentes e amigos de dirigentes, liberação de dirigentes, mesmo ferindo as regras de proporção de delegados em relação ao número de filiados, pagamentos de benefícios que deveriam ser para todos, mas foram apenas para diretores do sindicato, e outros trambiques praticados pelo SINTERO e pelo governo do PMDB contra as pessoas que trabalham dia e noite para fazer uma educação decente.

Como os recursos do SINTERO são recursos públicos, duvido que Marcelo Bessa, que se considera a palmatória do mundo, tenha coragem de investigar essa diretoria do sindicato, duvido que Confúcio permitiria, pois Confúcio já declarou ter um namoro com os dirigentes. Além disso, o secretário de segurança talvez não tenha interesse em investigar aliados de Confúcio.
Uma prova clara da picaretagem dos diretores do SINTERO  é que na greve de 2010, houve uma votação das regionais que decretou o fim da greve. Existem 11 regionais no estado. Em 2010, a maioria das regionais optou pelo fim da greve. A votação foi acatada na hora pela Executiva. Acabou a greve em 2010. Este ano,  exatamente no dia 09 de julho, 07 das regionais votaram para manter a greve. As outras 04 regionais votaram  para acabar a greve. A Executiva, sem consultar os filiados, desconsiderou a votação e decretou o fim da greve.

Por que os dirigentes tinham interesse em acabar a greve? Que democracia é essa? Por que a Executiva encerrou a greve sem ouvir os filiados? Que interesses a Executiva quis atender? Onde está o respeito ao estado democrático de direito alegado pela Executiva? O que os dirigentes ganharam para enganar os filiados? Quem decidiu dar aula em janeiro? São perguntas que certamente não terão respostas, pois essa é uma prática muito comum dos dirigentes dessa entidade, que de sindicato tem apenas o nome: isso tem mais semelhança com quadrilha... Tenho dito!


FRANCISCO XAVIER GOMES

Professor da Rede Estadual

sábado, 13 de abril de 2013

CARTA AO PADRE FRANCO (MEA CULPA)



CARTA AO PADRE FRANCO (MEA CULPA)

Caríssimo Senhor  Franco Vialeto,


Ao avaliar, serenamente, os fatos relacionados com sua atual administração, venho apresentar, oficialmente, o meu pensamento, objetivando que mantenhamos um relacionamento, no mínimo, respeitoso, nos próximos meses ou anos de seu mandato como prefeito da cidade de Cacoal. Para tanto, torna-se necessário que sejam feitos os seguintes esclarecimentos:

01 – Conforme informações que recebi nos últimos dias, uma senhora de nome “IVONE”, que ocupa cargo comissionado em sua administração, vem proferindo diversas palavras com a finalidade de macular minha imagem, mesmo sem ter comigo nenhum tipo de relação pessoal ou profissional, fato que considero estranho e criminoso, visto que jamais fiz qualquer afirmação contra esta citada senhora em nenhum momento de sua desastrosa administração, bem como depois de sua posse, mesmo porque nunca fui à prefeitura após as eleições. Não conheço esta senhora, não tenho amizade e nem pretendo ter, razão pela qual não freqüento a prefeitura.

02 – Ainda, conforme pude averiguar, a pessoa aludida ocupa o cargo na Chefia de Gabinete da Prefeitura de Cacoal, inclusive usando outro nome, fato muito estranho, embora eu desconheça qualquer ato desta senhora a favor da população cacoalense, que hoje clama pela falta de uma gestão séria e voltada para as propostas defendidas por Vossa Senhoria e por todos aqueles que, como eu, estiveram envolvidos em sua campanha eleitoral no ano de 2012, acreditando que iria prevalecer a humildade e a ação coletiva dos que o cercam, diariamente. Isto inclui as pessoas que usam codinomes, não se sabe se por vergonha ou outro motivo, atitude que abomino com veemência.

03 – A campanha eleitoral de Cacoal, em 2012, apresentava uma realidade atípica e completamente desfavorável ao senhor, tendo em vista que sua gestão anterior deixou marcas negativas profundas em aliados de outrora e na própria população, dificultando, inclusive, as ações de seu partido, em busca de aliados na última eleição, como é do conhecimento de todos que habitam a Capital do Café. Admito a possibilidade de os fatos negativos de sua administração anterior não terem sido protagonizados por Vossa Excelência, mas por pessoas muito próximas e com influência suficiente para causarem um desgaste até hoje muito visível, em virtude de atos hostis, pouco inteligentes e até criminosos praticados por assessores seus, fato que certamente já foi comentado por diversas pessoas que o consideram e querem o bem de sua administração. Uma prova cabal destes fatos é que o estado de Rondônia revelou-se surpreso com sua vitória, dado o amplo favoritismo de sua concorrente, apontado por pessoas muito experimentadas no mundo político.

04 – A minha participação em sua campanha foi determinante para sua vitória e para garantir todos os cargos comissionados das pessoas que hoje atuam na Prefeitura de Cacoal, inclusive as pessoas que hoje maculam, de forma covarde, a minha imagem, sem que eu tenha cometido qualquer ato contra sua administração, que é considerada medíocre por grande parte da população de nossa cidade, e por mim também, justamente por falta de comando e falta de ações eficazes em favor de nosso povo, principalmente no setor de saúde, que na gestão anterior já fora um grande problema para aqueles que dependem da ação do poder público, o que não me parece ser o caso das pessoas que proferem calúnias contra mim, uma vez que elas, com os gordos salários pagos pelo contribuinte de Cacoal, podem contratar os serviços de saúde privados e continuar praticando coisas mesquinhas e próprias de quem não tem ocupação.

05 – Como é de conhecimento de todos que militam na política, o que se espera de um governante eleito da maneira como ocorreu com o senhor, é que use o bom senso de ouvir a opinião das pessoas que se entregaram diuturnamente em busca dos votos necessários para que a campanha fosse vitoriosa, não apenas reunindo apaniguados da legenda oficial da pessoa eleita, mas também os voluntários de campanha, especialmente quando eles tiveram  uma participação tão decisiva, como foi o caso, sob pena de provocar a desarmonia, a desorganização e o descrédito, tanto entre os aliados como na população de modo geral.

06 – De minha parte, jamais procurei contato com a prefeitura após o período eleitoral, mesmo porque tomei a decisão de ficar bem distante de pessoas de sua administração que, não sei por que motivo, ganharam a aversão de milhares de cacoalenses, sendo que algumas delas foram escondidas durante a campanha, como é do seu conhecimento, para não dificultar ainda mais a situação. Assim como eu, outras tantas pessoas que se dedicaram dia e noite na campanha jamais receberam um telefonema sequer, de agradecimento, depois de sua vitória e hoje têm vergonha de terem apoiado a coligação denominada “Cacoal é do bem, Cacoal é do povo”, exatamente porque o espaço ficou restrito para pessoas que apenas desejavam uma sinecura ofertada como prêmio, ainda que não tivessem feito absolutamente nada significante na campanha. O papel de algumas dessas pessoas ficou mesmo resumido ao serviço sujo que infelizmente é praticado por quem não tem outras formas de praticar política.

07 – Após muito tempo depois de sua posse, participei de uma audiência pública, na Câmara de Vereadores, onde deixei a minha opinião claramente registrada, sem usar codinomes, sem usar nomes falsos em redes sociais e sem o jogo baixo, peculiar dos “baixaréis” ( o termo entre aspas é para designar as pessoas de nível baixo e que nunca conseguiram ir além do BACHARELADO, por pura incompetência intelectual) e de gente desqualificada, objetivando que o senhor soubesse o que penso e para evitar que asseclas medíocres levassem recados distorcidos para envenenar sua cabeça, que já padece com os serviços de alguns de seus assessores, para quem a bajulação é a única forma de justificar os contracheques.

08 – Aproveito a oportunidade para repudiar a atitude daqueles assessores que hostilizam seus colaboradores de campanhas, mesmo sabendo que o trabalho desses colaboradores serviu para garantir os cargos que ocupam em sua administração. Da mesma forma, repudio as ações que buscam de forma vil escolher com quem as pessoas devem ou não devem andar, como se fossem donas das opiniões alheias e usando para isso artifícios e gabinetes da Prefeitura de Cacoal, que deveriam servir para diminuir a desigualdade, a intolerância a e mediocridade. Registro que jamais teria ajudado em sua campanha, se soubesse que esse tipo de gente iria habitar os gabinetes do palácio do café. Claro que a maioria de seus assessores não se enquadram nesta situação, haja vista que em todas as instituições as pessoas nocivas são sempre em número menor, embora sejam, muitas vezes, as que possuem maior poder de decisão, chegando a se colocarem , em muitas ocasiões, até mesmo acima de quem foi eleito.

09 – Registro que jamais dei opinião contrária a nenhuma nomeação feita pelo senhor para cargos da prefeitura, nem mesmo sobre nomeações de pessoas que fizeram pesadas declarações contra sua pessoa no período eleitoral e que hoje ocupam cargos na sua administração, numa prova clara de incoerência e falta de zelo pela história que possuem. Ao decidir por não dar opinião, foi justamente para não ter meu nome envolvido nas muitas fofocas e intrigas que acontecem dentro da prefeitura e porque não acredito que seja possível realizar nenhum trabalho, sob a interferência diária de pessoas incompetentes que tomam decisões em sua gestão, como se fossem prefeitas ou prefeitos da cidade.

09 – Dito isto, solicito, gentilmente, que o senhor oriente seus assessores no sentido de evitar ataques contra minha pessoa para que possamos evitar eventuais conflitos, mesmo porque sua administração tem enorme facilidade para criar problemas, ao invés de apresentar as soluções prometidas em campanha.


Finalmente, reitero que jamais pedi qualquer tipo de beneficio de sua administração e, pretendo me manter com esta posição, deixando-o absolutamente à vontade para fazer as nomeações que julgar necessárias, incluindo-se aí os desafetos políticos, os “baixaréis”, os traidores e quem mais for necessário, pois não tenho a menor intenção de interferir em seus trabalhos. A minha opinião continuará sendo dada em situações públicas onde eu participar, pois não devo obediência política a quem quer que seja e possuo o direito de expressar o que penso. Claro que, diferente de muita gente, costumo assinar as opiniões que tenho, pois o anonimato, a omissão e a covardia são atitudes que minha história me ensinou abominar.



FRANCISCO XAVIER GOMES
EX-COLABORADOR DE CAMPANHA

quarta-feira, 27 de março de 2013



SINTERO: A NAMORADA DO GOVERNO E A VIÚVA PORCINA DO SINDICALISMO...

Em meados da década de 80, foi exibida, em rede nacional de televisão, a novela do autor Dias Gomes “Roque Santeiro”. Após quase três décadas, é possível perceber que há outras “viúvas porcinas” em ação, entre as quais está o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Rondônia, SINTERO.
Desde que assumiu o governo, Confúcio Moura, do PMDB vem tendo com os diretores do sindicato uma relação de aliados, sem nenhuma preocupação com os problemas vividos pelos trabalhadores da educação. São leis criadas de forma ditatorial, bloqueio de pagamentos de servidores, pagamentos de benefícios para dirigentes do SINTERO e outras coisas mais. Realmente ninguém consegue entender com clareza os reais motivos dessa relação, mas o próprio governador declarou, tempos atrás, que estava de namoro com o sindicato, numa atitude, no mínimo, estranha.
Se o namoro de Confúcio com os dirigentes sindicais é verdade ou não, isso não ficou claro, porém é muito clara a omissão de tais dirigentes com relação aos fatos que envolvem o governo e os trabalhadores. A criação do PCCR, por exemplo, mostra que não houve grandes vantagens e que os prejuízos são evidentes, inclusive com a falta de pagamento das diferenças prometidas pelo governo.
A falta de estrutura das escolas do estado nunca foi contestada pelo SINTERO, depois das declarações sobre o namoro e são muitos os casos onde faltam professores de diversas áreas. A SEDUC vem impondo a implantação de diversos programas que somente funcionam no papel, mesmo porque a infraestrutura das escolas é precária ( faltam quadras, banheiros, ventilação e outras coisas básicas) e o SINTERO caladinho. Se fôssemos considerar as promessas já feitas por Confúcio e Isabel Luz, as escolas seriam de primeiro mundo, mas tudo não passa de falácia. A Secretaria de Educação não dá conta nem mesmo de comprar coisas básicas. São muitos os casos de suspensão de licitações por irregularidades nos processos. Tudo isso acontece, sem que o SINTERO diga nenhuma palavra.
Recentemente, a SEDUC apresentou mais uma dessas idéias que nunca saem do papel. Trata-se das “06 metas” divulgadas em prosa e verso pelo governo, como se fossem a redenção. O material de divulgação é caro, embora os erros gramaticais contidos no material sejam de causar vergonha até aos professores que corrigiram as redações do ENEM 2012. Ninguém entende como erros tão grosseiros saem justamente da SEDUC, visto que entre as metas está o fato de que todos os alunos devem aprender escrever e fazer contas. Um belo exemplo de “faça  o que eu digo, mas não faço o que eu faço”. Este fato também evidencia  que a falta de professores não está somente nas escolas. Dentro da própria SEDUC parece não existir ninguém da área de Língua Portuguesa, dada a precariedade dos textos contidos na divulgação das metas. Os problemas de regência e a ausência de sinais de pontuação são de arrepiar.
Uma coisa que está visível a todos é a atitude contumaz da SEDUC no quesito  deixar de consultar os profissionais da educação. Muitas das propostas feitas já são desenvolvidas há anos nas escolas e não precisava gastar um horror de dinheiro para fazer material de propaganda.
Nesse pacote recente de metas, a SEDUC prometeu mais uma vez que vai premiar as escolas, alunos e professores que atingirem as metas. Com certeza, mais uma vez, só ficará na conversa. Até hoje os alunos e profissionais da escola Anísio Serrão, em Pimenta Bueno, entre outras escolas, esperam a premiação prometida pela SEDUC  em 2011. Até uma lei foi criada para garantir os prêmios. A lei 2.659/11.  Não passou de papo furado!
O SINTERO, mais uma vez, se omitiu. Nunca ninguém viu os dirigentes falarem nada sobre o assunto. Nunca o sindicato cobrou o cumprimento da lei.
São várias as ocasiões em que o sindicato fica caladinho vendo a banda passar. Quando a SEDUC criou a portaria 446, no começo do ano letivo, o citado sindicato fingiu que não sabia de nada. Somente após artigo publicado na imprensa os dirigentes tomaram conhecimento do fato. Isso para ser otimista, pois caso eles souberam antes, a coisa fica mais grave ainda.
Esta semana, a Assembléia Legislativa convocou, para explicar vários absurdos cometidos na SEDUC, a senhora Isabel Luz, secretária da educação de Confúcio, visto que as reclamações sobre esta pasta estão de norte a sul do estado. Muito estranho, muito estranho mesmo, que nenhum dirigente do SINTERO tenha ido acompanhar a sessão, pois trata-se  de uma coisa importante para a educação. Será que os sindicalistas não foram informados? Ou terá sido por vergonha de se juntarem aos muitos diretores de escola e Coordenadores Regionais de Ensino que foram obrigados por Isabel a se deslocarem de diversas cidades do interior para aplaudir a madame no plenário. Isso tudo com diárias e o uso de mais de 60 veículos da Secretaria de Educação usados pelo governo da cooperação. Que maravilha!! Os dirigentes do SINTERO, mais uma vez, não apareceram, mesmo sendo os representantes oficiais dos trabalhadores. Sinceramente não acredito que tenha sido por ordem da SEDUC, mas não duvido de nada. Se fosse ordem do governo, seria até justo, pois há dirigentes do sindicato que mesmo sem estarem liberados pela proporção expressa em lei, não estão lotados em lugar algum. Deve ser por isso que dirigentes do SINTERO afirmam em assembléias, nas regionais, que os professores que se virem para resolver o problema das 27 aulas. Há casos de dirigentes lotados em Porto Velho e que moram em outra cidade. Ou o sindicato perdeu sua essência, ou o governo não sabe onde lota seus profissionais, ou estamos diante de um caso semelhante ao da Viúva Porcina da novela epigrafada: AQUELA QUE FOI SEM NUNCA TER SIDO... Se continuar assim, Dias Gomes terá que reeditar a historia... Tenho dito!!!



FRANCISCO XAVIER GOMES
Professor da Rede Estadual


SINTERO: A NAMORADA DO GOVERNO E A VIÚVA PORCINA DO SINDICALISMO...

Em meados da década de 80, foi exibida, em rede nacional de televisão, a novela do autor Dias Gomes “Roque Santeiro”. Após quase três décadas, é possível perceber que há outras “viúvas porcinas” em ação, entre as quais está o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Rondônia, SINTERO.
Desde que assumiu o governo, Confúcio Moura, do PMDB vem tendo com os diretores do sindicato uma relação de aliados, sem nenhuma preocupação com os problemas vividos pelos trabalhadores da educação. São leis criadas de forma ditatorial, bloqueio de pagamentos de servidores, pagamentos de benefícios para dirigentes do SINTERO e outras coisas mais. Realmente ninguém consegue entender com clareza os reais motivos dessa relação, mas o próprio governador declarou, tempos atrás, que estava de namoro com o sindicato, numa atitude, no mínimo, estranha.
Se o namoro de Confúcio com os dirigentes sindicais é verdade ou não, isso não ficou claro, porém é muito clara a omissão de tais dirigentes com relação aos fatos que envolvem o governo e os trabalhadores. A criação do PCCR, por exemplo, mostra que não houve grandes vantagens e que os prejuízos são evidentes, inclusive com a falta de pagamento das diferenças prometidas pelo governo.
A falta de estrutura das escolas do estado nunca foi contestada pelo SINTERO, depois das declarações sobre o namoro e são muitos os casos onde faltam professores de diversas áreas. A SEDUC vem impondo a implantação de diversos programas que somente funcionam no papel, mesmo porque a infraestrutura das escolas é precária ( faltam quadras, banheiros, ventilação e outras coisas básicas) e o SINTERO caladinho. Se fôssemos considerar as promessas já feitas por Confúcio e Isabel Luz, as escolas seriam de primeiro mundo, mas tudo não passa de falácia. A Secretaria de Educação não dá conta nem mesmo de comprar coisas básicas. São muitos os casos de suspensão de licitações por irregularidades nos processos. Tudo isso acontece, sem que o SINTERO diga nenhuma palavra.
Recentemente, a SEDUC apresentou mais uma dessas idéias que nunca saem do papel. Trata-se das “06 metas” divulgadas em prosa e verso pelo governo, como se fossem a redenção. O material de divulgação é caro, embora os erros gramaticais contidos no material sejam de causar vergonha até aos professores que corrigiram as redações do ENEM 2012. Ninguém entende como erros tão grosseiros saem justamente da SEDUC, visto que entre as metas está o fato de que todos os alunos devem aprender escrever e fazer contas. Um belo exemplo de “faça  o que eu digo, mas não faço o que eu faço”. Este fato também evidencia  que a falta de professores não está somente nas escolas. Dentro da própria SEDUC parece não existir ninguém da área de Língua Portuguesa, dada a precariedade dos textos contidos na divulgação das metas. Os problemas de regência e a ausência de sinais de pontuação são de arrepiar.
Uma coisa que está visível a todos é a atitude contumaz da SEDUC no quesito  deixar de consultar os profissionais da educação. Muitas das propostas feitas já são desenvolvidas há anos nas escolas e não precisava gastar um horror de dinheiro para fazer material de propaganda.
Nesse pacote recente de metas, a SEDUC prometeu mais uma vez que vai premiar as escolas, alunos e professores que atingirem as metas. Com certeza, mais uma vez, só ficará na conversa. Até hoje os alunos e profissionais da escola Anísio Serrão, em Pimenta Bueno, entre outras escolas, esperam a premiação prometida pela SEDUC  em 2011. Até uma lei foi criada para garantir os prêmios. A lei 2.659/11.  Não passou de papo furado!
O SINTERO, mais uma vez, se omitiu. Nunca ninguém viu os dirigentes falarem nada sobre o assunto. Nunca o sindicato cobrou o cumprimento da lei.
São várias as ocasiões em que o sindicato fica caladinho vendo a banda passar. Quando a SEDUC criou a portaria 446, no começo do ano letivo, o citado sindicato fingiu que não sabia de nada. Somente após artigo publicado na imprensa os dirigentes tomaram conhecimento do fato. Isso para ser otimista, pois caso eles souberam antes, a coisa fica mais grave ainda.
Esta semana, a Assembléia Legislativa convocou, para explicar vários absurdos cometidos na SEDUC, a senhora Isabel Luz, secretária da educação de Confúcio, visto que as reclamações sobre esta pasta estão de norte a sul do estado. Muito estranho, muito estranho mesmo, que nenhum dirigente do SINTERO tenha ido acompanhar a sessão, pois trata-se  de uma coisa importante para a educação. Será que os sindicalistas não foram informados? Ou terá sido por vergonha de se juntarem aos muitos diretores de escola e Coordenadores Regionais de Ensino que foram obrigados por Isabel a se deslocarem de diversas cidades do interior para aplaudir a madame no plenário. Isso tudo com diárias e o uso de mais de 60 veículos da Secretaria de Educação usados pelo governo da cooperação. Que maravilha!! Os dirigentes do SINTERO, mais uma vez, não apareceram, mesmo sendo os representantes oficiais dos trabalhadores. Sinceramente não acredito que tenha sido por ordem da SEDUC, mas não duvido de nada. Se fosse ordem do governo, seria até justo, pois há dirigentes do sindicato que mesmo sem estarem liberados pela proporção expressa em lei, não estão lotados em lugar algum. Deve ser por isso que dirigentes do SINTERO afirmam em assembléias, nas regionais, que os professores que se virem para resolver o problema das 27 aulas. Há casos de dirigentes lotados em Porto Velho e que moram em outra cidade. Ou o sindicato perdeu sua essência, ou o governo não sabe onde lota seus profissionais, ou estamos diante de um caso semelhante ao da Viúva Porcina da novela epigrafada: AQUELA QUE FOI SEM NUNCA TER SIDO... Se continuar assim, Dias Gomes terá que reeditar a historia... Tenho dito!!!



FRANCISCO XAVIER GOMES
Professor da Rede Estadual